Competição organizada pela Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro será realizada no próximo sábado (05/10), na Arena da Juventude, utilizada nas Olimpíadas RIO 2016.
Transpassar limites, eis um dos objetivos da Fundação Antônio Francisco Lisboa – O Aleijadinho – sediada em Ouro Preto (MG). Após passarem pelo primeiro desafio na Copa Betim em agosto de 2019, os atletas Maxsuel Ferreira, deficiente visual, Carlos André deficiente visual parcial e Lucas Vieira que possui Síndrome de Down, embarcam para o Rio Janeiro nesta sexta-feira (04/10) para disputa da Etapa Judô para Todos Nacional. Os judocas serão acompanhados pelo técnico Carlos Simões.
Um Ippon no Preconceito
Maxsuel, Carlos e Lucas integram o programa “Judô para todos, um Ippon no Preconceito”, fruto da parceria firmada entre a Fundação Aleijadinho e a APAE Ouro Preto. O programa tem como objetivo promover o bem-estar e o desenvolvimento da pessoa com deficiência por meio de aulas semanais de judô. Suas atividades são realizadas duas vezes na semana no Centro de Treinamento Hussein Motawh, sede da Fundação, que fica localizada na Rua Hugo Soderi, nº 21, Saramenha. Além das aulas semanais, a Fundação disponibiliza os uniformes (judogui) aos participantes do programa.
Judô para Todos
A competição que é organizada pela Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro (FJERJ) será realizada no dia 05 de outubro de 2019 (sábado), na Arena da Juventude, utilizada nas Olimpíadas RIO 2016.
O Judô para Todos tem por objetivo promover a inclusão, o bem estar e o desenvolvimento das Pessoas Com Deficiência (PCDs) nos segmentos Paralímpico, Surdolimpico, Special Olympics e Judô For All. E a FJERJ é pioneira no Brasil, tendo participado em todos os segmentos citados acima.
O sensei Carlos Simões da Fundação Aleijadinho ressalta que o Judô para Todos visa oferecer aos atletas de diversas habilidades a oportunidade de vivenciar a competição.
“O Judô competitivo mesmo de forma adaptada possibilita a integração com o outro e estimula não apenas o desenvolvimento físico, mas também proporciona o aumento da autoestima, o controle da ansiedade e do medo, além de desenvolver a parte intelectual e sócio-afetiva dos praticantes”, conclui.
Por Jão Paulo Silva/Jornal Voz Ativa
